terça-feira, 2 de novembro de 2010

Taxas de câmbio nominal e real: evolução do indicador e Balança comercial: evolução do saldo


Taxa de câmbio

   No mercado de câmbio são realizadas transações que envolvem moedas dos mais diversos países. Os preços são representados pela taxa de câmbio que é a diferença de preço entre uma moeda e outra, essas moedas se depreciam e apreciam de acordo com a oferta e demanda ou a política cambial.
   Para uma taxa de câmbio mais precisa é calculado a taxa de câmbio real que é a comparação entre cestas de bens e serviços entre países, isso é feito porque os preços mudam de maneira diferente entre os países. Além disso, os países com inflação mais alta têm a moeda depreciada mais rápido.
   A taxa de câmbio também influência a oferta de dólares e as exportações. Uma apreciação torna as exportações mais caras, porque eleva os preços que os importadores internacionais terão de pagar, reduzindo as exportações e uma depreciação torna os produtos exportados mais baratos, fazendo com que as exportações aumentem. Preços nacionais maiores tornam os produtos mais caros, diminuindo as exportações e preços nacionais menores tornam os produtos mais baratos aumentando as exportações. Preços estrangeiros maiores tornam os produtos nacionais mais baratos aumentando as exportações e preços menores diminuem as exportações, por que tornam os produtos internacionais mais baratos e portanto mais competitivos .

Libras esterlinas por dólar: (2009), 0.6494 (2009), 0.5302 (2008), 0.4993 (2007), 0.5418 (2006), 0.5493 (2005)

Dólares canadenses por dólar: 1.1548 (2009), 1.0364 (2008), 1.0724 (2007), 1.1334 (2006), 1.2118 (2005)

Yuan por dólar: 6.8249 (2009), 6.9385 (2008), 7.61 (2007), 7.97 (2006), 8.1943 (2005)

Euros por dólar: 0.7338 (2009), 0.6827 (2008), 0.7345 (2007), 0.7964 (2006), 0.8041 (2005)

Yen per dollar: 94.5 (2009), 103.58 (2008), 117.99 (2007), 116.18 (2006) 110.22 (2005)
Fonte :https://www.cia.gov



Balança comercial

Na Balança comercial são registradas as importações e exportações. Quando as exportações superam as importações  o país apresenta superávit, ou seja, a entrada de capital é maior que a saída. Quando as importações são maiores que as exportações o país irá apresentar déficit, assim o país fica com dívidas e tem que recorrer a reservas cambiais ou a empréstimos no exterior o que tende a aumentar a sua dívida externa.
Segundo o site valor online, a balança comercial americana foi deficitária em US$ 46,3 bilhões em agosto, decorrente de exportações de US$ 153,9 bilhões e importações de US$ 200,2 bilhões, conforme o Departamento do Comércio dos Estados Unidos.
Em julho, o déficit comercial foi menor, de US$ 42,6 bilhões. Já em agosto de 2009, o déficit comercial correspondia a US$ 31, 072 bilhões. No oitavo mês deste ano, a balança de bens teve resultado negativo de US$ 59 bilhões e a balança de serviços registrou superávit de US$ 12,6 bilhões.
No acumulado de 2010, até agosto, o déficit comercial situou-se em US$ 334, 983 bilhões, superando o saldo negativo de US$ 235, 036 bilhões apurados um ano antes.

A dívida interna é contraída em moeda nacional pelo governo e pelas pessoas físicas e jurídicas residentes enquanto  a dívida externa são os empréstimos e financiamentos realizados no exterior pelo governo e pelas empresas.

Em 15 de Outubro de 2010, o presidente do FED, Ben Bernanke disse que o banco central americano teria que usar o seu poder para evitar que os EUA entrassem em deflação, e para isso talvez optasse por um programa de compra de títulos de dívida e mostrou-se preocupado com os níveis de desemprego. Como em Setembro de 2010, a dívida pública ultrapassou o limite de 12 trilhões de dólares que estava estabelecida para 2010, o senado dos EUA autorizou uma elevação desse limite para 15 trilhões de dólares que é maior do que o PIB norte-americano. O limite imposto serve para evitar gastos excessivos e assim conter a dívida . A dívida nesse valor está forçando o governo a cortar gastos em vários setores como ações sociais , financiamentos e também gastos com a segurança nacional .
           
O Fundo Monetário Internacional prevê que a dívida pública norte-americana atinja os 92,6 por cento do PIB em 2010.


Déficit da Balança Comercial


Ao analisar o gráfico percebe-se grandes flutuações na Balança comercial. Apesar dos Estados Unidos serem um grande exportador e importador, devido à crise em setembro de 2009 a balança comercial varia constantemente e em Julho de 2010 o país consegue diminuir um pouco o seu déficit em torno de 14% criando novas expectativas na economia, segundo o site tradingeconomics . 



Conclusão


Devido à crise Mundial o FED vem injetando muito dinheiro para estimular a economia , Já que o dólar é a moeda padrão do comercio , mais dólares na economia fortalecem as outras moedas , tornando os bens e serviços mais caros , o que diminui suas exportações . Os países mais desenvolvidos vêm tentando se recuperar, para isso se desvaloriza a moeda, tornando as exportações mais baratas, essa medida vem causando uma guerra cambial, com os países subdesenvolvidos que tem a sua moeda valorizada por grandes fluxos de capital. Por causa do déficit publico os EUA estão tendo que reduzir custos e cortar financiamentos e o déficit na balança comercial atrapalha a recuperação americana depois da crise , já que sai mais dinheiro da economia do que entra ,aumentando as dividas e diminuindo a reserva monetária, assim o dólar é desvalorizado para incentivar as exportações e assim fazendo com que entre mais dinheiro na economia, estimulando a economia e gerando empregos.




Bibliografia:

Sites:


http://www.tradingeconomics.com

LIVRO


Principios da economia Francisco Mochón

Nenhum comentário:

Postar um comentário